Airton Williams Vasconcelos Barboza[1]

Onéias de Campos Pereira[2]

Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares – SEBI

Pós graduação de Aconselhamento Bíblico em Doenças Mentais

RESUMO

Diante da visão atual acerca da tristeza como algo anormal e até mesmo como doença, a perspectiva bíblica é apresentada em três textos bíblicos principais sobre como a tristeza deve ser considerada para melhor lidar com ela. Ao invés de evitar a tristeza o melhor caminho quando ela surgir, é usá-la para os fins planejados por Deus.

Palavras-chave: tristeza, doença, pecado, arrependimento, propósito, glória de Deus, coração, santidade, Jesus, céu, recompensa, consolo.

1. INTRODUÇÃO

Em nossos dias, a tristeza é vista como algo a se evitar, e quando prolongada, é vista como uma “doença”. Dos nove critérios usados no DSM-IV[3] para diagnosticar a depressão, Dr. HODGES mostra que os nove critérios:

São incapazes de distinguir entre a tristeza normal e a desordenada. Antes, depois que os sintomas da depressão (incluindo tristeza) perduram por duas semanas, os critérios DSM identificam o problema como depressão. Não se considera porventura, se os tais sintomas não seriam causados por um problema identificável. A única exceção é o luto, e este é suposto durar somente dois meses[4].

Dr. HODGES também afirma: “Ninguém, sejam em medicina, psicologia, ou aconselhamento bíblico deve render-se ao argumento prolongado de que a tristeza inexplicada é uma doença.”[5]. Da mesma forma, os autores Horwitz e Wakefield no livro “Tristeza perdida: como a psiquiatria transformou a depressão em moda” chamam a tristeza como “parte normal da natureza humana[6].

O objetivo deste artigo não é analisar a complexidade da depressão, mas através da perspectiva bíblica destacar “três remédios” espirituais contra a tristeza, que é um dos elementos da depressão.

2. UTILIDADE: ARREPENDIMENTO DOS PECADOS – 2 CORÍNTIOS 7.8-11.

A igreja de Corinto havia recebido a “carta” que é “tradicionalmente designada como ‘segunda epístola aos coríntios’[7], cujo conteúdo era severo, com isso os coríntios “arrependeram-se de seus pecados e disciplinaram os membros que haviam criado problemas[8]. Houve “mudança dos pensamentos e sentimentos[9]. Eles “mudaram de ideia[10]. Mudaram o rumo de suas vidas.

Com a tristeza, “eles foram beneficiados e não prejudicados[11]. A tristeza não os afundou, mas ajudou. Eles ouviram a mensagem, e ao invés de ficarem indignados com o mensageiro, ficaram indignados com o pecado.

E esta tristeza é “do jeito que Deus quer[12]. Conforme Hernandes Dias Lopes define: é uma tristeza piedosa[13]. E isto gera alegria no ministro do evangelho. Não é a alegria “comuns dos homens decaídos, que se regozijam ante a queda de um inimigo e zombam os que estão em tristeza.[14], mas a alegria de ver crescimento espiritual, sensibilidade ao Espírito, amadurecimento na fé.

Há também a tristeza que produz morte. É a tristeza do mundo. Ela é “egoísta, motivada pelas consequências dolorosas dos pecados[15]. Uma “Tristeza inútil e destrutiva, que inclina a cabeça na direção da sepultura”[16] experimentada por Caim (que matou), Esaú (que enganou) e Judas (que se suicidou).

O primeiro “remédio espiritual” contra a tristeza é usá-la para examinar-se e arrepender-se dos pecados.

3. FINALIDADE: A GLÓRIA DE DEUS – JOÃO 11.1-44

Jesus amava Marta, Maria e Lázaro e ao receber a notícia que Lázaro estava doente, disse: essa doença é para a Glória Deus. Interessante que Lázaro significa “Deus, meu socorro[17], mas o Socorro ficou mais dois dias antes de ir socorrer.

WIERSBE indaga: “Jesus amava tanto o amigo Lázaro, por que permitiu que caísse enfermo? Mais ainda, por que se demorou para ir a Betânia? E por que não curou Lázaro à distância, como havia feito com o filho do oficial do rei? (Jo 4.43-54)[18].

Segundo o comentário da Bíblia Plenitude, esse:

Atraso de dois dias de Jesus sublinha o que ele tinha ensinado constantemente, isto é, que suas ordens de ir embora vinham exclusivamente de seu Pai. Nem a necessidade de seus amigos mais próximos, nem a fúria de seus inimigos determinavam suas ações.[19]

Ao chegarem, Lázaro já estava no sepulcro há 4 dias e Marta corre até Jesus. “Como judia piedosa, crê na certeza de uma ressurreição final, porém tal crença não lhe alivia o luto do momento”[20]. Mesmo crendo no reencontro, a tristeza estava presente devido a dor da separação momentânea.

Jesus afirma a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida!”. “A ressurreição não é apenas uma esperança futura, é a realidade no presente, é poder vivificador, encarnado em Jesus. A vida que o homem carece é Jesus mesmo.[21]. Que contraste: uma grande tristeza confrontada com uma grande certeza que produz alívio!

Maria corre até Jesus, prostra-se e faz a mesma afirmação que Marta: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. “É possível que as irmãs tivessem dito isso muitas vezes uma à outra, enquanto aguardavam a chegada de Jesus[22].

Maria chora um “pranto alto, uma lamentação”[23], uma “explosão audível de tristeza”[24]. Assim, Jesus agitado no espírito “por causa da tristeza que a doença e a morte provocam[25] e profundamente comovido derrama lágrimas[26] silenciosamente[27]. Além do “ceticismo zombador”[28] dos judeus. Jesus chora devido “sua capacidade de simpatizar com seu povo”[29].

CHAMPLIM comenta esta distinção de Jesus:

Quão diferente é essa simpatia demonstrada por Jesus Cristo, do antigo conceito de divindade; pois ao passo que os deuses inexistentes dos pagãos supostamente lançavam aflições sobre a terra, por estar abaixo da dignidade deles se deixarem tocar pelos sentimentos humanos, o Senhor Jesus participou desses nossos sentimentos, ainda que sem qualquer mácula do pecado[30].

Jesus se compadece de nossas fraquezas (Hebreus 4.15). “Ele pode sentir-se entristecido por causa de nossas enfermidades”[31]. Ele é homem de dores experimentado no sofrimento, conforme Isaías 53.3.

“Jesus tem um plano para nossos problemas, assim como ele o tinha para o problema de Lázaro”[32]. WIERSBE afirma: “a ênfase em João 11 é sobre fé; o termo crer ou uma de suas variações pode ser encontrado pelo menos oito vezes neste relato. Outro tema presente nesta passagem é ‘a Glória de Deus’[33].

O segundo “remédio espiritual” contra a tristeza é a finalidade: Jesus usa a tristeza para a glória de Deus, com um plano específico e compaixão.

4. RECOMPENSA: SER CONSOLADO – MATEUS 5.4

Bem-aventurados significa “alegria divina e perfeita[34] e a palavra chorar é “lamentar, prantear pelo morto. Entristecer-se com uma profunda tristeza que toma conta de todo ser de tal maneira que não pode ser oculta”[35].

CHAMPLIM levanta algumas razões pelas quais podemos nos entristecer:

Jesus falava novamente de um exercício espiritual, e não da expressão de tristeza pessoal devido a alguma perda pessoal. Aludia a tristeza devido ao pecado, à necessidade de arrependimento, ou, talvez a alguém que sofria tristeza não merecida, por motivo de perseguição por causa da justiça[36].

Acrescenta que podemos chorar “pelos pecados de nossa nação; pelos amigos e conhecidos; pelos males humanos; pelos sofrimentos alheios”[37]. Tambémfaz parte os discípulos chorarem por “sofrerem perseguição ou desprezo por causa da sua fé”[38].

A tristeza faz parte da realidade caída, mas há recompensa. Existe esperança. Os que choram, serão consolados. O choro pode durar uma noite (Salmo 30.5), mas alegria virá. Jesus enxugará nossas lágrimas.

O terceiro “remédio espiritual” é saber que existe uma recompensa para os que choram, eles serão consolados por Jesus.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dr. HODGES afirma que: A tristeza desaparece junto com o problema.[39] Em Jesus e por causa dEle os problemas desaparecerão! Nele seremos consolados.

Corramos para Jesus. Conforme afirma WIERSBE:

Quando estamos doentes, queremos um médico, não um livro sobre medicina ou uma fórmula química. Quando estamos sendo processados, queremos um advogado, não um livro sobre a lei. Semelhantemente quando estamos encarando nosso último inimigo – a morte -, queremos um Salvador, não uma doutrina escrita num livro. Em Jesus Cristo, toda doutrina torna-se pessoal.[40]

A luz do que analisamos devemos:

a) Entender que ficar triste é uma característica humana: verdadeiros discípulos podem ficar doentes[41], ficarem tristes. RYLE afirma: O choro do Senhor Jesus é profundamente instrutivo. Revela-nos que chorar não é pecado[42].Conforme SPURGEON afirma: “Nenhum pecado é necessariamente ligado a tristeza de coração, pois Jesus Cristo nosso Senhor disse certa vez: ‘minha alma está triste até a morte’. Não havia nele pecado algum”.[43]

b) Falar com nossa alma, antes que ela fale conosco: O salmista faz isto no Salmo 42 e 43.Algumas pessoas relataram como começaram a superar a depressão[44]: “Comecei a falar comigo ao invés de ouvir a mim mesmo. Comecei a citar diferentes versículos das Escrituras ao invés de ouvir as vozes de desespero que havia dentro de mim[45].

c) Usar a tristeza para se redirecionar para Deus – 1 Samuel 1.10-12: Ana com alma amargurada vai até Deus e derrama sua alma perante ele.RYLE, diz: “A enfermidade tende a afastar nossas afeições das coisas deste mundo e dirigí-las às coisas do alto”.[46]

d) Redirecione-se para ajudar o próximo – 2 Coríntios 1.3-4: Com o consolo que recebeu de Deus, compartilhe com os que passam pelos mesmos problemas.

e) E, uma palavra final para “os alegres”: WELCH diz: “não somos naturalmente atraídos em direção às pessoas depressivas”[47], porém somos chamados a chorar com aqueles que choram (Rm 12.15).

Que Deus nos ajude a enxergarmos a tristeza na perspectiva dEle: a) como útil para arrependimento, b) cuja finalidade é a glória de Deus através de um plano específico e compaixão e c) que em Cristo Jesus, haverá recompensa aos que choram – eles serão consolados!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de estudo NVI. São Paulo. Editora Vida. 2003.

Bíblia de estudo Plenitude. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2001.

CHAMPLIN, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 4: 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002.

_________, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 2: Lucas, João / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002.

_________, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 1: Artigos introdutórios, Mateus, Marcos / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002.

Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. Volume 3. Atibaia, SP: Seminário Bíblico Palavra da Vida. 2004

HODGES Jr. Charles D. Depressão e Transtorno Bipolar: Ajuda e esperança para o enfrentamento eficaz. Eusébio, CE: Editora Peregrino, 2015.

LOPES, Hernandes Dias. 2 Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo, SP: Hagnos. 2007.

O novo comentário da Bíblia. Volume III. Edições Vida Nova Soc. LTDA. São Paulo, Brasil. 1963.

RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento grego / Fritz Rienecker, Cleon Rogers; tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995.

RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de João. São José dos Campos : Editora Fiel, 2013.

RYRIE, Charles C. A Bíblia Anotada: edição expandida / Charles C. Ryrie. Ed. rev. e expandida. São Paulo: Mundo Cristão. sociedade Bíblica do Brasil, 2007.

WELCH Edward T. A culpa é do cérebro? Distinguindo desequilíbrios químicos, distúrbios cerebrais e desobediência. Eusébio, CE: Peregrino, 2019.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. Santo André, SP : Geográfica editora, 2006.


[1] Bacharel em Teologia – Seminário Presbiteriano do Sul – SPS –  Campinas/SP. Bacharel em Teologia – Universidade Luterana do Brasil – ULBRA – Canoas / RS. Mestre em Teologia Exegética – Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper – Macckenzie – SP. Pós-Graduado em Ciências da Religião – Faculdade de Educação, Ciências e Teologia do Norte – Faceten – Boa Vista/RR.

[2] Bacharel em Teologia – Faculdade Teológica Evangélica do Rio de Janeiro – FATERJ – (Rio de Janeiro-RJ); Pós graduado em Aconselhamento Bíblico pela Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares – SEBI (Brasília-DF).

[3] Manual de diagnóstico e estatística da Associação Americana de Psiquiatria.

[4] HODGES Jr. Charles D. Depressão e Transtorno Bipolar: Ajuda e esperança para o enfrentamento eficaz. Eusébio, CE: Editora Peregrino, 2015. p. 64

[5] Ibid, p. 71

[6] Apud, Ibid,p. 67

[7] CHAMPLIN, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 4: 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 367

[8] WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. Santo André, SP : Geográfica editora, 2006. p. 855

[9] RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento grego / Fritz Rienecker, Cleon Rogers; tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995. p. 352

[10] RYRIE, Charles C. A Bíblia Anotada: edição expandida / Charles C. Ryrie. Ed. rev. e expandida. São Paulo: Mundo Cristão. sociedade Bíblica do Brasil, 2007. p. 1134

[11] Bíblia de estudo NVI. São Paulo. Editora Vida. 2003. p. 1995

[12] RIENECKER, Chave Linguística do Novo Testamento grego p. 352

[13] LOPES, Hernandes Dias. 2 Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo, SP: Hagnos. 2007. p. 180

[14] CHAMPLIN, O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 4: 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, p. 367

[15] Bíblia de estudo NVI, p. 1995

[16] CHAMPLIN, O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 4: 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, p. 368

[17] O novo comentário da Bíblia. Volume III. Edições Vida Nova Soc. LTDA. São Paulo, Brasil. 1963. p. 1086

[18] WIERSBE, Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. p. 430

[19] Bíblia de estudo Plenitude. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. p. 1086

[20] O novo comentário da Bíblia. Volume III, p. 1086

[21] Ibid, p. 1086

[22] Bíblia de estudo NVI, p. 1814

[23] WIERSBE, Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. p. 433

[24] Bíblia de estudo NVI, p. 1815

[25] RYRIE, A Bíblia Anotada: edição expandida, p. 1035

[26] RIENECKER, Chave Linguística do Novo Testamento grego p. 180

[27] RYRIE, A Bíblia Anotada: edição expandida, p. 1035

[28] O novo comentário da Bíblia. Volume III, p. 1087

[29] RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de João. São José dos Campos : Editora Fiel, 2013. p. 137

[30] CHAMPLIN, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 2: Lucas, João / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 472

[31] RYLE, Meditações no Evangelho de João. p. 137

[32] HODGES, Depressão e Transtorno Bipolar: Ajuda e esperança para o enfrentamento eficaz. p. 59

[33] WIERSBE, Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. p. 430

[34] Ibid, p. 23

[35] RIENECKER, Chave Linguística do Novo Testamento grego p. 9

[36] CHAMPLIN, Russell Norman, 1933 – O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: Volume 1: Artigos introdutórios, Mateus, Marcos / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 304

[37] Ibid, p. 304

[38] O novo comentário da Bíblia. Volume III, p. 953

[39] HODGES, Depressão e Transtorno Bipolar: Ajuda e esperança para o enfrentamento eficaz. p. 62

[40] WIERSBE, Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento 1: Volume V. p. 433

[41] RYLE, Meditações no Evangelho de João. p. 137

[42] Ibid, p. 138

[43] apud WELCH Edward T. Depressão. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. p. 23

[44] Conforme apresentado na introdução deste artigo, a Depressão é complexa e a proposta deste artigo é analisar biblicamente um dos elementos que envolvem a depressão: a tristeza. Desta forma, a citação acima serve de encorajamento para aqueles que lutam contra tristeza profunda.

[45] Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. Volume 3. Atibaia, SP: Seminário Bíblico Palavra da Vida. 2004. p. 103

[46] RYLE, Meditações no Evangelho de João. p. 137-138

[47] WELCH Edward T. A culpa é do cérebro? Distinguindo desequilíbrios químicos, distúrbios cerebrais e desobediência. Eusébio, CE: Peregrino, 2019. p. 158

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